Como anda a inovação no setor automotivo? O que a transformação digital pode fazer por concessionárias, lojas de autopeças, distribuidoras e outras empresas do segmento?
As novas gerações vêm mostrando cada vez menos interesse em possuir um automóvel. Segundo um estudo da Deloitte, os millennials, que representam 34% da população brasileira, não priorizam a compra de um veículo.
Isso é um sinal de alerta para o setor!
Uma Pesquisa da Bain & Company, sugere que até 2025 os millenials devem representar mais de 40% do público potencial para o setor automotivo. Já o estudo desenvolvido pela Bright Consulting estima que até 2030 a geração Z deve deixar de comprar até 250 mil carros.
No Brasil, além das questões ideológicas, que estão relacionadas principalmente às preocupações climáticas, também pesa o fato das condições econômicas não serem as melhores no momento, o que certamente influencia na decisão.
Todas essas tendências impulsionam mudanças no setor. Para atender as necessidades do consumidor, o segmento precisa adaptar suas estratégias.
Afinal, talvez os encantos por ter um veículo já não sejam tão atrativos, mas a locomoção sempre será uma necessidade.
E é assim que vem à tona as seguintes perguntas: o que é importante de verdade na transformação digital de concessionárias? Qual deve ser o foco da inovação no setor automotivo? É isso que veremos a seguir. Continue a leitura.
Qual o melhor caminho para a inovação no setor automotivo?
Para atender às novas demandas do mercado, a inovação no setor automotivo, em todos os âmbitos, deve focar na experiência do cliente. Atender a um público muito mais exigente exigirá compromisso com a excelência e a agilidade.
O crescimento esperado de serviços de locação de carros e da mobilidade compartilhada é inevitável, isso significa que, ao invés de vender um produto, as concessionárias podem começar a prestar serviços.
Grandes redes como GM e Toyota já vêm testando modelos de negócios onde a frota automotiva das concessionárias pode ser alugada. Há ainda a opção de pegar um veículo emprestado e pagar apenas pelo que usou, acompanhando todos os detalhes por um aplicativo.
Hoje a maioria das lojas de carros brasileiras ainda estão focadas na venda direta ao consumidor final. Este tipo de venda continuará existindo, porém, o cliente tende a mudar o comportamento em relação ao processo de compra de veículos.
Embora pareça difícil, as compras por meios 100% digitais devem crescer. Além disso, aquisições na loja física serão ainda mais influenciadas pela internet. Estamos falando de um consumidor que já chega na loja com muitas informações.
Este público terá menos tolerância a processos burocráticos e imprevisíveis. É por isso que, antes de pensar em soluções muito fora da curva para a inovação no setor automotivo, as concessionárias devem colocar seus processos básicos em ordem.
Impulsionar a transformação digital de concessionárias não depende unicamente de tecnologia. É preciso envolver, capacitar as pessoas e aperfeiçoar cada vez mais os fluxos de trabalho das empresas.
Além do que já falamos, o que também deve ganhar mais espaço no mundo são as frotas de carros elétricos e veículos autônomos. Em alguns países essa mudança já está mais avançada, no Brasil não sabemos exatamente quando acontecerá.
Os pontos citados aqui já vêm sendo anunciados há algum tempo, mas ainda é um desafio lidar com esses temas. Principalmente se pensarmos além da indústria automotiva.
Afinal, a inovação no setor automotivo começa nas grandes montadoras, distribuidoras e fábricas de itens automotivos. Só depois é que chegam às concessionárias independentes, lojas de peças e outras empresas.
Por isso, é importante se capacitar, arrumar a casa, evoluir os processos atuais – para que se tornem mais fluidos e seguros – e focar na construção de uma experiência cada vez melhor para os clientes.
Aproveite que você chegou até aqui e veja como o Grupo de concessionárias GNC melhorou seus processos com o Holmes.