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Diferenças entre gestão vertical e gestão horizontal. Qual o modelo ideal para o saucesso da sua empresa?


Quando você pensa na estrutura de uma empresa, como imagina que as decisões são tomadas? Quem você acha que tem mais voz? E como acha que essas decisões afetam a inovação, o engajamento da equipe e o crescimento dos negócios? Estas são algumas das questões que giram em torno dos modelos de gestão adotados pelas organizações.

As empresas podem seguir estruturas bem definidas para organizar seus colaboradores e definir responsabilidades. Nesse contexto, duas abordagens se destacam: a gestão vertical e a gestão horizontal. Embora cada uma apresente suas particularidades, a escolha entre elas tem um impacto profundo, influenciando desde a eficiência operacional até o nível de engajamento dos colaboradores.

Neste post, vamos entender o que caracteriza a gestão vertical e a gestão horizontal, além de suas vantagens, desafios e impactos na dinâmica organizacional.

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O que é gestão vertical?

A gestão vertical, também conhecida como hierárquica, é um modelo onde as decisões seguem uma estrutura claramente definida, geralmente com níveis de autoridade e responsabilidade que vão do topo – com a alta liderança – até a base – onde estão os colaboradores operacionais. Pense em uma pirâmide, onde cada nível representa um grau de autoridade e supervisão.

Nesse modelo, a autoridade é centralizada, e cada colaborador tem um superior direto ao qual deve se reportar. O fluxo de informação é direcionado, indo do topo até os níveis inferiores e vice-versa, e as decisões importantes normalmente são tomadas pelos gestores nos níveis superiores.

Vantagens da gestão vertical

  1. Clareza e estrutura na tomada de decisões: como a autoridade é concentrada, as decisões importantes são tomadas pela alta administração, o que pode trazer clareza e agilidade em situações críticas. Essa centralização permite que as metas e direções sejam rapidamente definidas e passadas para os níveis inferiores, criando uma sensação de ordem e previsibilidade.

  2. Papéis e responsabilidades bem definidos: um dos grandes benefícios do modelo vertical é a clareza nos papéis e responsabilidades. Cada colaborador sabe exatamente o que precisa fazer e a quem deve se reportar, o que pode otimizar processos e reduzir conflitos sobre responsabilidades.

  3. Facilidade de controle e monitoramento: esse modelo permite um monitoramento mais rígido das atividades e dos resultados, pois o gestor de cada nível pode supervisionar diretamente o trabalho de sua equipe. Dessa forma, os erros podem ser detectados rapidamente e corrigidos, mantendo a qualidade e o alinhamento com os objetivos estratégicos.

Leia também: A Importância da cultura organizacional na gestão de processos

Desvantagens da gestão vertical

  1. Resistência à inovação: em uma estrutura vertical, onde o poder é centralizado, é comum que novas ideias enfrentem dificuldades para serem implementadas. Como as decisões importantes ficam concentradas no topo, a inovação pode ser limitada, já que os colaboradores da base – que muitas vezes estão mais próximos dos problemas e das oportunidades – têm menos liberdade para sugerir mudanças.

  2. Falta de autonomia e engajamento: quando as direções são decididas exclusivamente pelos superiores, os colaboradores podem sentir que não têm autonomia para tomar decisões, o que pode reduzir o engajamento e a motivação.

  3. Risco de lenta adaptação: estruturas verticais podem ser mais lentas para reagir a mudanças do mercado, já que cada decisão deve passar por vários níveis hierárquicos antes de ser aprovada e implementada.

 

O que é gestão horizontal?

A gestão horizontal, por sua vez, valoriza a colaboração e a autonomia, promovendo uma estrutura com menos níveis hierárquicos. Nesse modelo, as equipes têm mais liberdade para atuar e tomar decisões, e a comunicação é mais direta e acessível a todos.

Essa abordagem é comum em empresas de tecnologia, startups e ambientes onde a inovação e a adaptação rápida são essenciais. A estrutura horizontal permite que cada colaborador tenha mais voz, contribuindo para um ambiente de trabalho dinâmico e envolvente.

Vantagens da gestão horizontal

  1. Maior autonomia para os colaboradores: a gestão horizontal favorece a autonomia, permitindo que os colaboradores tomem decisões e resolvam problemas de maneira ágil. Isso não só acelera os processos como também aumenta o sentimento de empoderamento.

  2. Agilidade e flexibilidade: com menos níveis de hierarquia, a comunicação flui de maneira mais rápida e eficaz, favorecendo um ambiente onde as decisões podem ser tomadas com agilidade.

  3. Fomento à colaboração e inovação: a proximidade entre os colaboradores e os gestores incentiva o compartilhamento de ideias e a experimentação, criando um ambiente mais favorável para a inovação. A gestão horizontal valoriza o aprendizado coletivo, e cada membro da equipe tem a oportunidade de contribuir.

Desvantagens da gestão horizontal

  1. Sobrecarga de decisões: em uma estrutura mais horizontal, cada colaborador tem mais responsabilidades e precisa tomar decisões com frequência, o que pode gerar uma sobrecarga. Sem um fluxo definido de autoridade, é possível que algumas pessoas sintam a pressão de atuar em várias áreas ao mesmo tempo.

  2. Dependência de cultura forte: para que o modelo horizontal funcione, a empresa precisa ter uma cultura organizacional sólida, onde todos estejam alinhados e preparados para colaborar de maneira autônoma.

  3. Possibilidade de ambiguidade nas funções: com a ausência de uma estrutura rígida, é comum que algumas responsabilidades se sobreponham ou fiquem mal definidas, gerando confusão entre as equipes.

 Leia também: Gestão de mudanças: como preparar sua equipe para novos processos

Adaptação dos modelos de gestão às necessidades da empresa

Cada empresa possui suas particularidades e, dependendo de seus objetivos, pode se beneficiar mais de um modelo ou de uma combinação de ambos. A estrutura híbrida é uma opção interessante para organizações que buscam otimizar a eficiência sem abrir mão da inovação e da flexibilidade.

Quando optar pela gestão vertical

A gestão vertical é ideal para empresas onde a supervisão rigorosa é fundamental, como no setor bancário, financeiro e em segmentos que exigem alta conformidade. Esse modelo oferece um controle mais rígido sobre as operações e pode ser uma escolha estratégica para empresas que lidam com processos complexos.

Quando optar pela gestão horizontal

A gestão horizontal, por outro lado, é adequada para empresas que precisam de flexibilidade e valorizam a inovação, como as empresas de tecnologia e startups. Esse modelo cria um ambiente mais dinâmico, onde a rapidez na tomada de decisões pode representar uma vantagem competitiva.

BPM e a conexão com ferramenta BPMS na gestão vertical e horizontal

O Business Process Management (BPM) é uma disciplina que foca na melhoria contínua dos processos dentro das organizações, aplicando-se tanto em modelos de gestão vertical quanto horizontal. Na gestão vertical, o BPM padroniza fluxos e facilita o controle hierárquico, permitindo que gestores acompanhem processos em todos os níveis da estrutura. Já na gestão horizontal, o BPM impulsiona a colaboração e a comunicação direta entre equipes, otimizando fluxos de trabalho e permitindo decisões rápidas e integradas.

Para implementar o BPM de forma prática, as ferramentas BPMS (Business Process Management System) são essenciais. Elas automatizam processos, fornecem visibilidade em tempo real e simplificam a gestão tanto em estruturas rígidas quanto colaborativas. Assim, as soluções BPMS garantem que qualquer modelo de gestão se torne mais eficiente, adaptável e focado na melhoria contínua dos processos organizacionais.


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