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Plataformas low-code na gestão hospitalar: descubra o impacto dessa tecnologia em hospitais


Desde a pandemia o número de empresas interessadas em adotar soluções com pouco ou nenhum código vem aumentando, mas qual é o papel das plataformas low-code na gestão hospitalar? 

Os sistemas de baixo código estão revolucionando a maneira como a gestão hospitalar é realizada, através de soluções mais eficientes e rápidas para o gerenciamento de processos clínicos e administrativos.

De acordo com previsões da Gartner, o mercado de tecnologias de desenvolvimento low-code pode chegar a  movimentar 26,9 bilhões de dólares em 2023, um crescimento de aproximadamente 19,6%.

O que faz essa tecnologia tão interessante para desenvolvedores e provedores de TI? E como podemos aproveitar as plataformas low-code na gestão hospitalar? É sobre que falaremos a seguir. 

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O que você não precisa saber para implementar ferramentas no-code e low-code?

Basicamente, você não precisa saber programar para desenvolver soluções no-code. E quando se trata de recursos low-code, também não precisa ser expert em programação. Esse é o grande diferencial desse tipo de tecnologia.

 E por que isso é interessante? Além de um leque de possibilidades, um dos principais benefícios gerados pelos sistemas com baixo código é a agilidade e produtividade na criação de soluções. Sem a complexidade técnica, até pessoas “leigas” conseguem solucionar problemas – são o que chamamos de cidadãos desenvolvedores.

Para profissionais de TI, esses recursos podem acelerar resultados suportando a criação de soluções eficientes e rápidas para resolver problemas das áreas de negócios. É uma forma otimizada de reduzir a backlog de TI, reduzindo a dependência de profissionais especializados ou expertise técnica.

Sistemas low-code e no-code são baseados no reaproveitamento de código, com recursos visuais para a “montagem” de soluções (como arrastar e soltar um elemento). São eficientes em diversos casos e podem resolver inúmeros problemas sem a complexidade de projetos tradicionais de desenvolvimento de software.

Leia mais: Low-code e no-code – entenda as diferenças e semelhanças

 

E como as plataformas low-code e no-code ajudam na gestão hospitalar?

Responsáveis pela TI em hospitais podem usar plataformas low-code para criar e implementar aplicativos customizados de forma mais rápida e eficiente, sem a necessidade de codificação intensiva.

Hospitais precisam de soluções rápidas para garantir a qualidade de atendimento dos pacientes e o funcionamento das instituições. O low-code pode ser um forte aliado no aperfeiçoamento dos processos, impactando indiretamente na manutenção da eficiência durante o atendimento ao paciente.

Ao utilizar plataformas low-code, os hospitais podem aumentar a eficiência dos processos internos, agilizando a tomada de decisões e melhorando a qualidade dos serviços prestados. 

Os aplicativos low-code criados para a gestão hospitalar podem incluir soluções de gerenciamento de pacientes, registros médicos eletrônicos, sistemas de agendamento, entre outros. Outra vantagem é que os profissionais de saúde podem personalizar e atualizar rapidamente as ferramentas de acordo com as mudanças nas necessidades do hospital e dos pacientes. Isso ajuda a garantir que os hospitais possam fornecer cuidados de saúde de alta qualidade com eficiência e segurança.

 

Desafios para utilização do low-code na gestão hospitalar

Dados da Gartner apontaram que até 2025 cerca de 65% dos aplicativos serão criados com low-code. Além disso, três em cada quatro empresas devem adotar a tecnologia nos próximos dois anos. Então é importante se preparar para abraçar esse tipo de solução, porque apesar dos benefícios, também há desafios.

A maioria dos projetos que envolvem low-code e no-code são realizados por uma equipe multidisciplinar, composta pela TI e integrantes das áreas de negócios. Isso é bom por um lado, porque alinha expectativas, mas por outro pode ser bastante desafiador fazer com que todos olhem para a mesma direção.

Outro ponto crítico é relacionado à democratização do desenvolvimento de software. Muitos profissionais defendem a importância desse tema, que de fato pode ser bastante interessante em muitos cenários, mas esquecem-se dos riscos. É preciso criar uma cultura com boas práticas e políticas bem definidas em que a TI é a orquestradora de todas as soluções, mesmo aquelas que forem desenvolvidas por outras áreas.

No mais, os desafios se baseiam em agrupar os recursos certos para garantir boas integrações, cumprir regulamentos rigorosos de saúde e verificar a escalabilidade para atender às demandas crescentes dos hospitais. Também é recomendado avaliar a qualidade e confiabilidade das plataformas para atuarem em um ambiente crítico como um hospital. 

E, finalmente, é importante fornecer treinamento e suporte para ajudar os profissionais de saúde a se adaptarem à mudança, sempre visando a melhor experiência possível. Com esses cuidados é certo que seu projeto low-code e no-code seja um sucesso.

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