por Suelen Hofrimann em 30/11/2022
O ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance) é um conjunto de critérios utilizados para avaliar a sustentabilidade e responsabilidade social e ambiental de empresas e investimentos. Ele se concentra nas práticas e políticas das empresas em três áreas principais: meio ambiente, questões sociais e de governança corporativa.
Segundo pesquisa da Gartner, a sustentabilidade vem se tornando uma das três prioridades mais importantes para investidores, mais até que lucro e receita. Assim, a tendência é que empresas que cumpram metas ESG tenham mais oportunidades de investimento.
Neste artigo você entenderá melhor o que é ESG, qual o impacto dessa filosofia na gestão das empresas e por que os negócios modernos devem se preocupar com este tema.
ESG é um conjunto de boas práticas pelas quais é possível atestar se uma empresa é sustentável, tanto ambientalmente, quanto socialmente. Também é uma forma de mostrar que o negócio é gerenciado de forma consciente e eficaz, por isso, há grande influência dessas metas na decisão de investidores.
A premissa do ESG é associar o lucro ao papel social da organização na sociedade. A forma como a empresa se posiciona e responde aos desafios sociais e ambientais está totalmente relacionada ao sucesso financeiro da sua gestão.
Por isso, cada vez mais empresas estão atentando-se a essa causa e buscando estratégias para adequar a gestão às metas propostas pela ESG.
Os princípios ESG são os valores e padrões que orientam a avaliação e o gerenciamento da sustentabilidade e da responsabilidade social e ambiental das empresas e investimentos. Alguns dos principais princípios ESG incluem:
Esses princípios ESG são importantes porque ajudam a garantir que as empresas e os investimentos sejam responsáveis e sustentáveis a longo prazo, contribuindo para um mundo mais justo e equilibrado.
O ESG surgiu como uma forma de medir e avaliar a sustentabilidade das empresas e a responsabilidade social de suas operações. A origem do conceito pode ser rastreada até a década de 1970, quando surgiram as primeiras discussões sobre os impactos ambientais das atividades humanas e a necessidade de responsabilidade social corporativa. No entanto, foi somente na última década que o ESG se tornou uma abordagem amplamente adotada para avaliar a sustentabilidade das empresas e dos investimentos.
Em 2004 o termo apareceu numa publicação chamada “Who Cares Wins” (do inglês “Quem se importa, ganha“), do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial. Em 2007 foram criados os títulos verdes, que são recursos emitidos para captar recursos focados no cumprimento de metas ESG.
Através dos Green Bonds as empresas passaram a impulsionar os investimentos na responsabilidade social, ambiental e de governança. Os títulos captam investimentos externos mas só podem ser destinados para projetos específicos.
Para se posicionar no índice ESG é necessário passar por uma avaliação realizada por agências e analistas autorizados. Para concorrer a empresa precisa possuir capital aberto ou estar listada na Bolsa de Valores.
O MSCI ESG Score, por exemplo, é uma classificação que avalia o desempenho ambiental, social e de governança (ESG) das empresas. É oferecido pela MSCI, uma empresa de pesquisa de investimentos que fornece dados e ferramentas para ajudar os investidores a avaliar e gerenciar seus investimentos.
De um modo geral as avaliações ESG são baseadas na análise de múltiplos fatores, como a gestão de resíduos, a eficiência energética, a diversidade e inclusão na força de trabalho, a transparência e a responsabilidade corporativa. As empresas são classificadas em uma escala de 0 a 100.
Embora a classificação oficial dependa de alguns critérios, a preocupação com a sustentabilidade e o impacto social dependem unicamente do propósito e consciência da sua empresa. Por isso, essas dicas podem servir para qualquer negócio:
ESG
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