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Certificação HIMSS: como funciona o processo de certificação para hospitais?


A certificação HIMSS é um reconhecimento concedido a instituições de saúde que conseguiram consolidar a sua transformação digital. Então é só digitalizar todos os processos e parar de usar papel no dia a dia? É um pouco mais complexo que isso, tanto que no Brasil existem apenas 23 hospitais certificados com os níveis 6 ou 7.

No conteúdo de hoje vamos entender por que a certificação HIMSS é importante para instituições de saúde e como os hospitais podem consegui-la.

Como surgiu a HIMSS?

HIMSS é na verdade uma instituição, a Healthcare Information and Management Systems Society, que existe para impulsionar e liderar a digitalização de organizações da área da saúde. 

É um órgão mundial que foi criado há mais de 60 anos e que atende países das Américas, Europa, Reino Unido, Oriente Médio e Ásia. Entre estes, o Brasil. A HIMSS certifica profissionais e instituições de saúde, mais precisamente hospitais, que cumprem determinadas etapas.

Para uma instituição de saúde é motivo de orgulho conquistar o reconhecimento da HIMSS, por isso, muitos hospitais buscam esse objetivo, mas poucos conseguem de fato.

Quais os benefícios de conquistar a certificação HIMSS?

São vários os benefícios de ser certificado HIMSS. O prestígio e as oportunidades que as instituições passam a receber são apenas alguns deles. Até o hospital ser certificado, de fato, muitas melhorias já foram feitas nos processos, e esse é o maior dos benefícios: oferecer uma experiência de saúde muito superior para os pacientes.

A HIMSS impulsiona o movimento de transformação digital dos hospitais oferecendo um roteiro estratégico para as instituições.

Os resultados refletem em todos os setores das organizações de saúde, da administração às áreas mais técnicas, todos os processos se beneficiam da cultura implementada. 

Além de tudo isso, também existem programas específicos para os afiliados: treinamentos, desenvolvimento profissional e networking.

Leia também: Paperless office – 4 tecnologias que ajudam a reduzir o uso de papel na organização

Como funciona o processo de certificação HIMSS?

A HIMSS desenvolveu um conjunto de modelos de maturidade de saúde compostos por oito estágios cada um, de zero a sete. O principal deles é o EMRAM (Electronic Medical Record Adoption Model). Esses roteiros servem para orientar as organizações de saúde no seu desenvolvimento digital. 

Todos os modelos são baseados no benchmarking feito com hospitais do mundo todo. Só chegam ao nível mais alto as instituições que conseguirem se tornar 100% paperless, com um nível de automação e centralização de processos avançado.

➡ ️ Caso precise entender melhor o que são modelos de maturidade, leia o artigo Descubra seu nível de maturidade de processos.

Os níveis do EMRAM

Os hospitais possuem uma realidade complexa: fluxos de trabalho são compartilhados entre vários departamentos e até diferentes instituições como laboratórios, clínicas, operadoras e por aí vai. Por isso, alcançar o nível sete não é uma missão simples.

Mas, como dissemos, o modelo de maturidade EMRAM tem um direcionamento bem detalhado. Veja a seguir quais são os estágios:

Estágio zero

Nesta etapa, a organização ainda precisa instalar os principais sistemas auxiliares do departamento (laboratório, farmácia, cardiologia, radiologia, etc.).

Estágio um

Os principais sistemas clínicos auxiliares (LIS, RIS e PHIS) estão instalados e possuem planos de continuidade. Os dados laboratoriais e a comunicação de imagens médicas (DICOM) estão quase totalmente disponíveis em toda a rede hospitalar permitindo que decisões clínicas sejam tomadas a partir desses dados. Os médicos estão pelo menos começando a acessar as informações nesse banco de dados.

Estágio dois

Os médicos já têm acesso ao CDR (Repositório de Dados Clínicos) e a governança se torna uma prioridade, é criado um comitê para definição dos fluxos de trabalho e suporte a decisões clínicas. Fala-se também em políticas para procedimentos administrativos realizados durante o atendimento clínico, diretamente no leito. O gerenciamento de mudanças de TI ganha uma importância significativa.

Estágio três

A documentação clínica deve ser criada através de ferramentas online. A enfermagem passa a incluir informações nos prontuários eletrônicos (PEPs). Os médicos podem acessar dados dos pacientes remotamente, se a política assim permitir. 

Estágio quatro

Um sistema de prescrições médicas é utilizado para que qualquer médico licenciado possa prescrever exames através dele. Há uma maior integração dos sistemas e o processo é centrado nas metas de satisfação do paciente.

Estágio cinco

Imagens digitais passam a ser utilizadas nos exames através da utilização de PACs, com isso, o hospital elimina o uso de filmes nas imagens médicas. Também no estágio cinco, o uso dos sistemas eletrônicos, documentação clínica, controle de medicamentos, cuidados de enfermagem e monitoramento da condição do paciente já estão avançados, sendo possível inclusive integrar documentos de fontes externas ao repositório de dados clínicos.

Estágio seis

A jornada do paciente é levada em consideração e sua satisfação é medida através de sistemas automatizados. Todos os requisitos anteriores – de medicação, enfermagem, imagens clínicas, documentos e tecnologia de beira de leito – estão completos na rede do hospital. A integração entre os dados internos e externos também está avançada.

Estágio sete

O estágio sete é conquistado quando todos os requisitos anteriores são atendidos, o PEP já está consolidado em todas as áreas e a instituição é capaz de gerar dados para alimentar a Business Intelligence (BI) do hospital. Nesta etapa, a organização de saúde já deve ser 100% paperless e possuir integrações avançadas entre todas as áreas.

Se você quiser saber mais detalhes sobre os estágios da EMRAM, clique aqui e veja no site oficial da HIMSS. Agora que você já se familiarizou com o tema, que tal conhecer uma ferramenta que pode te ajudar a preparar o hospital em que você trabalha para conquistar a certificação HIMSS?

Como o Holmes pode apoiar hospitais?

O Holmes é um sistema BPMS enxuto e amigável que ajuda empresas do segmento hospitalar a automatizarem fluxos de trabalho com documentos. Com o nosso sistema você pode armazenar arquivos, mas muito além disso, fazer todo o gerenciamento de informações com regras predefinidas pela governança do hospital.

Para facilitar o acesso dos médicos e outros colaboradores, centralizando o acesso em um único sistema, o Holmes pode ser integrado ao seu sistema principal de gestão hospitalar.  

Nosso software faz parte do ecossistema de vários hospitais que já alegaram a efetividade da ferramenta para promoção da cultura paperless. Quer saber mais sobre isso? Vou deixar aqui embaixo um vídeo de apresentação e logo em seguida um botão para que você agende um bate-papo com um de nossos consultores. 

 

 

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